segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Textos dos Encarregados de Educação do 6ºC




Doar sangue é um ato de amor e generosidade para com os outros.
Basta dirigirmo-nos aos hospitais, por exemplo, aos serviços de imunohemoterapia, e em cerca de 30 minutos podemos fazer a diferença, ou seja, o sangue que doamos, (cerca de 450 ml, dos 5 a 6 litros que nos percorre o corpo), pode salvar uma vida.


O meu grupo de sangue é O RH-, o do meu marido é A RH+ e o das minhas filhas é igual ao do pai, A RH+. Sei que o meu grupo sanguineo pode ser doado a doentes com outros tipos de sangue mas se precisar de receber uma transfusão só posso receber do meu grupo sanguineo. Infelizmente, por questões de saúde, nunca doei sangue mas tenho familiares que o fazem e é de louvar a sua capacidade, e a de tantos outros como eles, em ajudar o próximo, porque nos dias que correm para muitas pessoas tudo o que não for remunerado não interessa.


Susana Henriques - mãe da Vanessa Henriques

" A dádiva de sangue para pessoas saudáveis e que preenchem os requisitos de peso e não ingestão substâncias perigosas constitui um modo de "dar" um pouco de nós a alguém que desconhecemos, sabendo porém que estamos a salvar uma via. É a forma mais sublime de executar o principio " fazer o bem sem saber a quem".

Já dei sangue uma vez, para o Instituto de Sangue Português e a sensação de altruísmo é indescritível e incomparável.
Paula Almeida - mãe da Maria Beatriz Almeida
Dar sangue é, sem dúvida, um grande acto de solidariedade; um acto voluntário e admirável que não dói, não custa e ajuda os outros a serem tratados.
Pessoalmente, nunca dei e não me sinto capaz de dar; a simples visão do sangue causa-me náuseas, tonturas, desmaios; uma simples recolha para análises obrigatórias é para mim uma tortura!
Apesar de eu ser uma pessoa saudável, e até ter um sangue universal (O-), que pode dar a todos, tenho muito medo das transfusões de sangue, e não são os incentivos para a isenção de taxas de saúde dos hospitais que me irão motivar a fazê-lo.
Os meus pais já precisaram de vários litros de sangue num grande acidente de viação que tivemos era eu criança e agradeço – admiro, até – os dadoroes que permitiram salvar vidas como naquela altura salvaram os meus pais.
Espero nunca ter necessidade de dar, mas acho que só um motivo assim tão forte me levaria a ultrapassar o meu medo de seringas.


Martine Basílio – mãe do Thomas Basílio


Tendo consciência do valor que a dádiva de sangue representa, nunca o fiz apenas por acaso. Tem havido sempre uma desculpa para não o poder fazer neste ou naquele dia. Será agora, com o “lembrete” da minha filha e respectiva professora, que o vou fazer. Obrigada.


Graça Pereira – mãe da Margarida Pereira




Nunca dei sangue, mas reconheço que o deveria fazer. Por intermédio de um grande amigo, enfermeiro, já fiz análises para ser um possível dador, do qual aguardo os resultados.
Dar sangue devia estar inscrito na lei como se fosse um dever. Milhares de pessoas estão sujeitas a um dia precisar de o receber e, com a escassez do banco de sangue, muitas vidas correm risco, por não ter o respectivo grupo sanguíneo. Deveríamos ter todos dentro de nós um “Tiago”, para ajudarmos a salvar vidas. Quem dá sangue é um herói sem rosto, que não espera recompensa.


João Azevedo – pai da Patrícia Azevedo




Sempre tive vontade de participar neste pequeno e simples gesto – doar sangue.
Por comodismo, preguiça, por outras razões, nunca o fiz. Curiosamente, a semana passada fui ao hospital de Tomar para o fazer. Nesse dia não foi possível, pois tinha ido levar a vacina do tétano. Disseram-me que tinha de esperar uns dias. Li também um destes dias esta informação: “no nosso organismo, circulam cerca de 5 a 6 litros de sangue”. Destes litros, são apenas colhidos 450ml no momento de doação. Esta quantia não fará falta ao doador, pois o organismo rapidamente repõe esse sangue.”. Depois de ler isto, como não o fazer. Uns mililitros do meu sangue, que não me fazem falta nenhuma, poderão servir para ajudar alguém a viver melhor.
Irei esta semana…


Joana Salgueiro – mãe do Francisco Rodrigues




Doar sangue é um procedimento simples, rápido, seguro, gratuito, anónimo e pode salvar vidas.
Infelizmente, nunca doei sangue por ter peso inferior ao que é exigido para se poder ser doador, e por motivos de saúde. Contudo, já usufrui desta dádiva, e só tenho que agradecer às pessoas que o tornaram possível, e que acho que continuam a praticar este acto solidário, pois não existe substituto ao sangue humano.


Ana Rita Santos – mãe do Duarte Dias




O sangue recolhido é importante porque, com o envelhecimento da população, aumentam os pedidos de sangue para intervenções médicas e vai diminuindo a percentagem dos que dão. A redução das listas de espera para cirurgias e o número crescente de transplantes exigem também maior disponibilidade deste líquido vital, mas muito perecível. Por isso, é preciso garantir a reposição das reservas, com a generosidade dos dadores.


Todos os cidadãos entre 18 aos 65 anos, saudáveis e com 50 quilos ou mais podem dar sangue. Os homens podem fazê-lo todos os três meses e as mulheres, de quatro em quatro.


Para ser dador, basta dirigirmos aos centros regionais de sangue de Lisboa, Porto e Coimbra, unidades móveis e hospitais que fazem recolha. Basta levar o bilhete de identidade.


Pais do André Ribeiro


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